Após reunião com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, os líderes partidários da base aliada e da oposição chegaram a um acordo e adiaram para a primeira quinzena de março de 2009 a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma tributária.
Com o adiamento, os partidos de oposição se comprometem a suspender a obstrução das votações na Câmara. "Sem a obstrução, que estava sendo feita por causa do impasse sobre a votação da reforma, a Câmara poderá votar ainda este ano várias matérias importantes para o País", comemorou Chinaglia.
A oposição vinha insistindo nessa proposta enquanto os aliados do Governo queriam a votação ainda este ano, como era o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o líder do PSDB José Aníbal a vitória pelo adiamento "não foi nem da oposição nem do Governo, mas do povo brasileiro".
A reforma
A PEC da reforma tributária em tramitação na Câmara foi enviada pelo Governo neste ano e tem como eixo principal a criação do IVA-F (Imposto sobre Valor Agregado Federal) com a reunião de vários tributos e a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), visando acabar com a guerra fiscal.